quarta-feira, junho 30, 2004

O Homem-Sanduiche

Não sei o quê o Mazza quis dizer com isso na sala de aula, mas não era um daqueles rapazes que vendem seu corpo como sustentação de cartaz publicitário.

Tinha algo a ver com multiplicidade de atribuições e cargos.
Enfim...

Estou sentindo cada vez mais próxima a rotina que lentamente te coopta e te desumaniza. E pra minha alegria, percebo ela vindo e não gosto.

Ah, quanto ao homem-sanduiche, achei um nome legal, embora não saiba o que quer dizer.

Algum palpite?

Do It Clean - Echo & The Bunnymen

terça-feira, junho 29, 2004

glutonaria

Não lembro da última vez que isso havia ocorrido.
Estou com o estômago doendo.
Estou com a barriga empedrada.

E nem comi tanto.

Mas encontrei novamente os limites externos de meu estômago.
E isso dói.

Hurt - Johnny Cash

sexta-feira, junho 25, 2004

Me dá um minutinho?
Texto já publicado no extinto Circulo

"I'm late
I'm late
For a very important date!
No time to say "Hello!"
Goodbye!
I'm late, I'm late, I'm late!"

O Coelho Branco, em Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol



Peraí, deixa eu pensar um pouquinho...

Prometo que só vou escrever algumas linhas. Tira um tempo pra essa leitura. Sei que você tem pressa.

Tudo tem pressa. Os computadores falam em freqüências de gigahertz, a internet em milhares de qualquer coisa por segundo. Desde que seja em um segundo. Não pode passar disso.

Os textos de informação na rede devem ser os mais curtos e condensados possíveis. Você tem pressa ao ler esse texto. Pula linhas, completa frases por sintaxe e memória e segue em frente.

E você deve entender do que falo.

Os videoclips trazem cortes rápidos e pequenas sequências. As músicas que os embalam não podem se estender além dos longos 3 minutos.

Dalton Trevisan, contista curitibano, passou a produzir em uma forma denominada de mini-história ou mini-conto. Um gênero tão conciso que cada texto não ultrapassa um parágrafo ou um diálogo.

São tantas as informações que passamos a receber de 50 anos para cá que já estamos desgastados. Então tudo deve ser rápido, curto e referencial.

Referencial?

Para agilizar a compreensão. Fala-se de algo já estabelecido, que já exista, que possa ser lembrada por um citação ou um detalhe.

Isso é na verdade um problema, pois pode acabar nos reduzindo ao mínimo cada vez mais (ou menos) até sobrar um círculo de cópias. Uma oroborus da informação.

Essa avalanche de informações que dá respaldo ao império da imagem. Uma imagem é absorvida velozmente pelo olhar. Um texto envolve um grau de codificação maior que uma imagem.

Claro que existem as imagens que criptografam outros sentidos além daqueles explicitamente demarcados, mas em termos gerais uma imagem diz muitas palavras.

Mas já são tantas as imagens que nelas nos afogamos. Ignacio Ramonet, em a Tirania da Comunicação, propõe que se oculta informação pela grande quantidade delas.

McLuhan fala que cada nova inovação tecnológica se torna uma extensão do homem. Temos tantas extensões, tantos olhos, que não temos mais como dedicar muito tempo a uma única expressão.

Ouvimos música, lemos e-mail e falamos ao telefone enquanto esperamos o telejornal começar.

Fazemos mais coisas. Mas de forma menos dedicada.

Lemos livros menores.

Vemos filmes mais curtos.

Não temos mais paciência (sensibilidade?) para músicas clássicas e eruditas com duração de mais de meia hora.

E também escrevemos textos menores. Ninguém tem muito tempo para despender com isso.

Afinal, temos que perder tempo com outras coisas também.

terça-feira, junho 22, 2004

segunda-feira, junho 21, 2004

Aa - Uu

Tantan. Biruta. Maluco. Louco. Tomado. Doido. Lelé. Pinel. Comendo pedra. Rasgando nota de 50. Pirado.

Talvez eu esteja ficando louco.
Estou sentindo minha ligação com a realidade atenuar.

Fatos e eventos de cunho geral me passam despercebidos.
Meus interesses são quase exclusivos.

Se eu fosse passível de varrer, que tipo de louco eu poderia ser?

    5 Birutas Batutas

  • O inominado protagonista de "Clube da Luta"

  • O filósofo Nietszche

  • O Coringa

  • O índio de "Um Estranho no Ninho"

  • O Louco da Turma da Mônica



I'm Going Slightly Mad - Queen

terça-feira, junho 15, 2004

Merda!

Sabe esses belos "X" vermelhos que vocês estão vendo?
Eram figuras uma vez.
Uma dizia In Limbo e a outra No Data.

Estavam hospedadas no blogger.com.br da Globo.
Mas algum filho da puta resolveu apagar.

Se você quem for, uma grande tora no meio do seu rabo.

Expulsos do Bar - Garotos Podres
Parem as Máquinas!

Os federais estão chegando. Deêm no pé! Hei, siga aquele carro. Irmão, pé na tábua, são os tiras! Estamos ferrados. Ei, tiras vão se danar, ok? Vão se danar!! Seus ferrados!

sexta-feira, junho 11, 2004

XP

Experiência.
Não estou aqui me proclamando um sábio de longas barbas.
Mas acho que você pode perceber que está experiente - e principalmente mais velho - quando as histórias se repetem.
E não estou falando do cinema de Hollywood ou das novelas televisivas.

Estou falando dessa sequência de eventos repetidos que é a vida.
A experiência é quando você vê de novo uma história antiga.
Vê-se somente o começo.
Mas já se sabe como se desenvolverá.
E se sabe como acabará.

Até os elementos surpresas já são conhecidos.

É triste saber que o fim não será divertido.
É triste saber que você não pode fazer nada.
É triste saber que você não DEVE fazer nada.

É excelente saber que EU não tenho nada a ver com isso.

O Velho e o Moço - Los Hermanos

terça-feira, junho 08, 2004

Ah, o ar...

Para limpar os pulmões e a alma.
Para lembrar que ainda existe esperança no mundo.
Para saber que não se sabe de nada.
Para balançar ao bel prazer do trapiche...



ANTONINA.


Getting Better - Beatles

segunda-feira, junho 07, 2004

Curitiba, 7 de Julho de 2004

Caro Senso Comum

Como vai?
Gostaria de saber quem te convenceu de que o bate-papo fático de elevador deveria ser sobre condições climáticas vigentes e de futuro e passados próximos? (No caso da hiper-correção estendido para as filas)

Aliás, considero no mínimo covardia atribuir a "alguém que não posso revelar" funções que sempre te pertenceram.

Como em todos os outro casos: Aspirina com Coca-Cola dá barato, a democracia é justa, brasileiro tem ginga e malemolejo, trabalhar enobrece, mãe não mente, quem batalha consegue, manga com leite faz mal, camisa preta faz sombra no pulmão, apontar estrela faz verruga no dedo, ficar de pé aumenta a altura, mentira tem perna curta, rosa é cor feminina, morder os dentes diminui o estomago, olhar pra baixo enquanto anda entorta a coluna, chiclete é feito de couro de cavalo, açucar de osso, etc.

Isso é algo que me incomoda. Sugiro então que elenque como conversa de elevador os acidentes oriundos de artefatos mecânicos que sobem e descem, bem como o dsetino de suas vítimas.

Grato

Lielson Zeni

terça-feira, junho 01, 2004

Doses Horrorshow de Ultra-Violência

Oh, meus irmãozinhos!
As vezes ando pelas ruas e vejo indivíduos que me irritam.
Sim, meus drugues.
Apenas vidio eles com as glazes que Bog me deu e quero arrebentar-lhes a guliver.
Dar Toltchocas e clompadas até vidiar o vermelho clove escorrendo pela rua.
Clompar os maltiques. Complar horrorshow.

Mas aí em meu méssel vem: não querem alguns outros liúdes me toltchocar às vezes?

Não complo nenhum brétchne. Certamente perderia a bitchiva.