terça-feira, maio 08, 2007

Mudei de blogue
 
meu blogue agora está no Tipos.
tenta lá:
 
 
Milky drops from heaven - Johnny Greenwood

segunda-feira, maio 07, 2007

Só papo de mestrado
 
reconheço que começaria a me repetir se estivesse freqüente nesse espaço.
mas ando (nado) tão ausente que mesmo o fato de sempre falar do mesmo já é novidade.
 
Qualifiquei minha dissertação na sexta:
observações pertinentes, algumas mudanças e alguas outras leituras.
 
a piada da semana é dizer que não sou mais umd esqualificado qualquer:
[hohohohoho MODE ON]
sou um qualificado qualquer!
[/hohohohoho MODE OFF]
 
Para amanhã, MP3 e os pequenos perdidos fora dos ouvidos!
 
Chão de estrelas - Mutantes

quarta-feira, abril 18, 2007

Informação pra quem quiser
 
Marcada a qualificação do guri aqui.
o mostrado que se punha como infinito, começa a se levantar!
 
Dia 4 de maio de 2007.
se passar por essa, já é...
 
O infinito de pé - André Abujamra

segunda-feira, abril 02, 2007

Intenção de autor
 
Hoje resolvi fazer um texto sem pensar, daquele tipo de texto que eu não acredito.
daquele tipo de texto bem ruim, que uma idéia toma de assalto sua mente, rende seu bom senso (mãos na cabeça!) um texto tipo Jack Kerouac, ao ritmo do jazz (jás).
 
ligo Miles Davis (a kind of blues - um clássico) nos fones e continua dedilhando loucamente esse teclado do meu trabalho, procurando empurrando, forçando um texto que de tantas vezes natural achei que de novo poderia ser assim.
 
procurando - esperando -tentando - forçando uma sacada genial que faça você querer me ler de novo e outra vez.
 
mas hoje não foi.
esse foi texto rápido.
num ritmo mais de bebop do que de blues.
e eu não gosto de bebop.
 
mas não quer dizer que não gosto dessas letrinhas todas juntas que querm me dizer que estou aqui.
quase de volta.
de volta, novamente, pela primeira vez!
 
So what - Miles Davis

sexta-feira, março 23, 2007

a-a, u-u
 
Só a bela canção dos Titãs, a banda 80-sorvete-na-testa- brasileira, é capaz de resumir algumas coisas.
 
Meus caros, em hipótese alguma se metam a fazer mestrado, trabalhar e fazer uma graduação ao mesmo tempo.
 
No mais, sigo trocando referências de música com o Túlio.
é diretamente da internet platina que me chega a ótima cantatrice Feist.
Um tanto Cat Power, bom tanto Tori Amos, um mar de meiguice.
 
Sea lion woman - Feist

terça-feira, março 06, 2007

Livro de graça?
 
aqui, ó, só baixar.
[>>>]
 
a idéia é que sejam histórias que se relacionem com um disco de música pop.
 
Rebel rebel - David Bowie
 

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Amortemática
 
Para um gozo com um limite tendendo ao infinito, o 1 - que não é primo, portanto sem pecado e sem sem-vergonhice - e 2 - que é primo, mas não do 1 - queriam por que queriam dividir o 1 por 0.
 
mas para a devida progressão - primeiro aritmética e só depois geométrica, calcula-se a distância da reta ao centro do círculo. A resposta pertence aos números inteiros naturais e possitivos se, e somente se, o orgasmo múltiplo de 4 tiver uma imagem sobrejetora.
 
Homem - Caetano Veloso

quinta-feira, janeiro 18, 2007

SOMAS
 
+ + x = *
soco + garganta = bate-papo
cara + cara = caraca
ha + haha = Huhauahuahuahuahua
2x + y = 5
Lourdes + Nelson = Lielson
1 + 1 = 2
pipoca + TV = dia frio + cobertor
Cris Cornell + RATM = não-legal
h + h + o = água
 
2 + 2 = 5 - Radiohead

terça-feira, janeiro 16, 2007

Na estante
 
afogado, sem ar e mofado.
era assim que Herman estava.
numa desordem e desorganização, coberto de pó.
 
largado ali, mas em pé, orgulhoso.
dentro de si, o espírito do Capitão Ahab, a força de Moby Dick, a obsessão do mar em repetir tudo diferente.
era assim que Herman estava.
 
esperando o dia emq ue poderia dar-se a conhecer.
tantas viagens, ali paradas, um barco de marinheiros e uma longa caçada.
tudo parado.
era assim que Herman estava.
 
e estava assim por falta de um leitor.
 
Little by little - Twinemen

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Viajante
 
Saiu do banho, pôs seu terno preto - que era o melhor, a camisa preta - que era a mais bem-passada, a gravata preta - que era a mais cara, o sapato lustroso bem-lustrado - que era o mais limpo, levou as duas malas de couro, uma verde - modelo antigo, com reforço de madeira e uma vermelha - dessas bolsas arredondadas.
 
Dentro delas, roupa para 7 dias, revistas para 14 horas de leitura, livro para uma vida toda.
fechou as janelas, pôs as trancas do lado, cerrou as cortinas, tirou a TV da tomada, comeu a última fruta da geladeira com o último copo de leite.
 
Foi até a porta de trás e fechou-a com duas voltas de chave - que era o máximo de voltas possível, foi até a porta da frente, apagou a luz da sala, abriu-a, sentiu o vento no rosto, limpou os pés, fechou a porta, chaveou com duas voltas e sentou-se quietinho emcima da mala verde no meio da sala de estar.
 
Quão mais longe precisaria ir para viajar?
 
That's entertainment - The Jam

quarta-feira, janeiro 10, 2007

ºoO
 
cabeça de um alfinete.
gota de suor na testa do homem do pôster jogando basquete .
olho estricnado, com íris dilatada.
um anel largado sobre a estante.
tampinha de metal de pepsi cola de garrafa de vidro.
fone de ouvido na cabeceira da cama empoeirado.
marca de um copo na mesinha de vidro da sala.
uma pulseira plástica largada na mesma estante que o anel.
CD do Radiohead fora da caixinha.
pequeno prato com pedaço de bolo seco de cenoura e cobertura de chocolate.
relógio de parede dos beatles parado, com pilhas sem bateria.
prato com pedaço de pizza ainda quente.
vinil do Bob Dylan, parado na vitrola.
roda da bicicleta, encostada no quarto a vários anos.
tapete em forma de smile, ao lado da cama.
círculo místico antigo, já apagado pela tecnologia do tempo.
movimento circular repetido e contínuo do pai.
lua cheia invadindo as janelas.
maior e mais largo movimento circular repetido e contínuo do pai.
disco voador
O
 
Pale blue eyes - Velvet Underground

segunda-feira, janeiro 08, 2007

1
 
Ele é um só.
a sua volta, vários.
um homem segura uma navalha.
um menino acende um fósforo.
um velho engatilha um trinta&oito.
um gato lê a placa de saída.
uma moça raspa sua perna com um bastão.
uma mulher gira uma corrente com pregos que zune furiosamente.
uma menina arranha a perna dele, do 1.
 
espera, receoso.
essa matilha pode só passar e arrastar os outros.
mas se pegarem 1, vai doer.
 
Stuck in the middle of you - Steelers Wheel

sábado, janeiro 06, 2007

Re:

Visão além do alcance
 
- Mas como que eu faço mesmo?
- Pega a chave de fenda, a vermelha, põe ela no lugar marcado e martela.
- Mas tem certeza que não vai doer?
- Eu até acho que vai doer um pouco. Acho que vai ser tipo fazer um piercing...
- Mas tu não tem piercing nenhum.
- Nem você. Mas o princípio é o mesmo. Aliás, um pouco mais ousado.
- Ousado? Mais doente, eu acho...
- Cara, quem vai fazer a parada? Digo, quem vai se propor ao furo? Eu ou você?
- Que forç...
- SOU EU! Se doer, o problema é meu.
-
- Mas vale a pena, cara. O lance é liberar a mente.
- Tomar um ácido rosa barato é mais fácil que um megapiercing
- Cara, eu tô decido. Eu estudei pra caraleo o caso e nenhuma das alternativas químicas traz benefícios tão duradouros e permanentes e tal e blablablá.
- Mas, cara, pode ser irreversível, saca?
- Cara, apenas trepana aí.
- Não quer que eu passe nem um gelo na testa pra amortecer um pouco e diminuir a sensibilidade?
- Se isso te deixar mais feliz... mas agiliza a parada aí, e não apague a marca pra bater.
- Beleza, então... gelo, gelo...Preparado? FOI!
 
People = shit - Richard Cheese

Ditados...
 
 

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Quem será?
 
De que cor serão os sapatos das pequenas, ninas, minúsculas, zinhas, microscópicas criaturas, inhas, que acorrentam os ponteiros do relógio e o impedem seguir o seu ritmo normal. Ou seja, o  meu ritmo.
 
Falta 10 ainda...
 
Suor times - Portishead

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ato falo
 
A obra completa do Freud ser lançada no Brasil em 24 tomos só pode ser mais que um mero charuto...
 
Together - Downset

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Ao moçar sozinho, percebi
 
Almoçar sozinho percebi, ou melhor, tentei perceber o que nos leva a próxima abocanhada de ração.
 
"A fome?"
Digo-te não!
aliás, não somente.
Não no meu caso, nessa arena de estudos pela qual voluntariamente me embrenhei.
não, eu acho.
 
- eu tinha um prato satisfatória a minha frente.
- meu horário obrigatória distava dali em hora e meia ainda.
- eu tinha vontade de comer o que ali estava, visto eu-próprio ter escolhido e eu-próprio onerar com a conta.
 
Corteilhe um pedaçote de carne mal-passada, e aboqueio adentro.
o sabor me agradava.
o aroma que eu sentia ao mastigar me agradava.
a consistência do bife me agradava.
até o esforço que desprendia a mastigá-lo me agradava.
 
mas sentia uma inapelável vontade de engolir logo o pedaçote e partir para outro pedaçote da mesma carne.
por quê?
mastigar e destroçar aquele já me contentava a contento.
mas uma ambição carnívora, advinda de involuídos tempos imateriais exigia mais proteína.
entre a 14º e a 16º mastigada retomei as rédeas de meu almoço e mastiguei mais um tanto, e engoli.
 
até a 20º bocadaiada, o sabor ainda desfilava pela minha língua, abastecendo as papilas gustativas com seu sabor tenro e assado.
mas eu ainda queria mais (o que acho natural).
mas eu ainda queria mais sem liquidar por completo e benefiar o suficiente do que já tinha (o que acho burrice).
 
nenhuma resposta foi obtida nesse experiemnto imbecil.
fique por saber que mastiguei tudo bem, sendo condecorado pela digestão com suaves lembraças vespertinas dos sabores almoçados.
 
Uncle meat - Frank Zappa

terça-feira, janeiro 02, 2007

Começar o ano postando
 
se a vaca pasta, o blogueiro posta.
saudades daqueles dias de blogueiro novo, que achava que ia virar celebridade intermediado por um textin chinfrinho.
 
não.
nem tenho saudade porra nenhuma.
bem melhor agora, por que é agora.
 
e vamos aquecendo os dedos pra postar sempre...
 
Twentysomething - James Cullum