sexta-feira, abril 29, 2011

Lançamento de La naturalesa

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amanhã eu converso com o DW na Itiban, pro lançamento do novo trabalho do cara, La Naturalesa.

a revista é o segundo número da MIL, que é uma proposta da Barba Negra e do selo Cachalote, de fazer tiragens de 100 edições a 10 pilas cada, gerando renda de mil reaus, tudo pro autor da revista.

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então, amanhã, na Itiban, às 16 horas. vamos? dá uma olhada na prévia do trampo do DW aqui:

 

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quinta-feira, abril 28, 2011

Eu entrevistei Luiz Ruffato

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ARISTEU: Lielson, tava pensando em fazer uma daquelas entrevistas pro Moviola. teria como você me ajudar?

LIELSON: claro, cabra. do que tu precisa?

ARISTEU: então, precisava de um aporte de alguém da literatura pra entrevistar o Luiz Ruffato...

LIELSON:  o Ruffato? do Eles eram muitos cavalos?

ARISTEU: isso!

LIELSON: O Ruffato? claro, claro, no que eu puder ajudar.

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assim - ou quase assim - entrei nessa de entrevistar o Luiz Ruffato com o Aristeu pro site Moviola. e foi demais. é uma pena que ali embaixo só tem 20 minutos da fala do cara.

foi quase 2 horas de conversa, ou melhor, de lições e criação de vontades literárias.

vou tentar convencer o Ari a me passar o material "recusado".

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quarta-feira, abril 27, 2011

Em Buenos Aires - historietas

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aproveitei minha páscoa em Buenos Aires e entupi a mala de quadrinhos portenhos. ou melhor de historietas.

(para informações mais organizadas, consulte o ótimo livro de Paulo Ramos, Bienvenido, lançado pela Zarabatana, e o blogue do homem)

pensando em evitar que vocês passem pelo mesmo surto que eu na Fnac de Paris, vou tentar orientar algum interessado.

(parece frescura 'surto' e 'Paris' na mesma sentença, mas qualquer apaixonado por HQ que visse um andar gigantesto dedicado a centenas de títulos de autores que você desconhece por completo, não entenderia coisa alguma na hora e agora saberia porque consegui comprar apenas 2 álbuns)

certo, vou facilitar a vida de vocês.

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você já tem boa chance de conhecer o Quino (Mafalda) e o Liniers (Macanudo); alguma chance de conhecer Nik (Gaturro), Kioskermann (Eden), Salvador Sanz (Noturno) e uma minúscula chance de conhecer Hector Oesterheld, Alberto Breccia e Carlos Trillo.

esse povo todo aí tem alguma coisa publicada no Brasil já. digite os nomes em sua loja virtual favorita e veja o que aparece, dê uma olhada e caso simpatize com algo, COMPRE a versão nacional. se gostar, já tem um norte do que comprar em Buenos Aires, se não gostar, já tem algo a evitar.

existe uma obra clássica argentina chamada El eternauta que a Martins Fontes prometeu publicar aqui este ano. quando sair, não pense, discuta ou feche a mão, simplesmente compre.

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mas minha sugestão é que você anote estes três nomes: Hector Oesterheld, Alberto Breccia e Carlos Trillo.

pronto, compre alguma coisa de cada um deles. se quiser ir mais a fundo, compre álbuns dos artistas que trabalharam com eles.

explico: Oesterheld escreveu El eternauta e um monte de historietas boas e é referência obrigatória; Carlos Trillo é um dos roteiristas mais produtivos do mundo, há muito material bom dele; e Alberto Breccia desenha obcenamente demais. veja aí uma anima sobre a arte do mestre:

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recomendo, particularmente o cruzamento entre Breccia e Oesterheld e os materias escritos pelo Oesterheld e desenhados por Hugo Pratt; procure também por HQs da dupla Carlos Trillo e Eduardo Risso.

vá às livrarias e às comiquerias - no livro do Paulo há os endereços.

as três principais comiquerias ficam próximas umas das outras e se seu foco for comprar quadrinhos, sugiro que se hospede no Atlas Tower Hotel, muy próximo delas, de vários sebos e livrarias.

além disso, pegue o ônibus 37 em direção a Plaza Itália, desça na própria Plaza Itália e passeie pela feira permanente de livros usados.

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terça-feira, abril 26, 2011

Em Buenos Aires – de cima

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entre milhas acumuladas e horários de feriado, nos obrigamos a comprar passagens da Pluna, do Uruguai. o trajeto é Curitiba – Montevidéu – Buenos Aires.

a Pluna não paga lanche pra ninguém e cobra (bem) por ele e, fechando o momento Classe Média Sofre, ainda cobra 30 doletas por mala que você trouxer de volta da Argentina – sim, só na volta, depois de você gastar todo seus pesos em alfajores, doce de leite e artigos de couro.

quando voei pela primeira vez (de verdade, nunca sonhei que voava) foi pra Buenos Aires, fugíamos de um carnaval.

o avião chegou à noite, e pela janela eu vi um Mondrian que se mexia.

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é bobo, eu sei.

sou bobo, sei.

mas e daí?

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gosto de olhar pro Mondrian e sentir que estou voando.

mas é só tinta e linhas coloridas.

não, não é.

é Buenos Aires vista da janela do avião.

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segunda-feira, abril 25, 2011

Em Buenos Aires - quarto de hotel

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tudo aconteceu umas 30 horas antes da partida.

por razões desconhecidas, a Van resolveu ver opiniões sobre o hostel que íamos ficar.

é...

os antigos hóspedes do lugar oscilavam seus coemntários entre sujo, podre e mal-cuidado.

o que parecia ser uma viagem muito foda, começa a foder pelo lado errado.

em toques de caracteres de desesperados, encontramos uma lista de 100 hotéis em Buenos Aires. arriscamos um deles.

Atlas Tower.

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ela gosta da figura de Atlas; eu gosto de jogar com torres no xadrez. pedimos uma reserva, com toda a esperança de trabalho escolar de última hora e

logramos!

conseguimos uma vaga, num hotel limpo, na avenida Corrientes com a Callao, próximo à três das principais comiquerias argentinas. se configurava minha nerd trip particular.

apesar desse êxito epopeico, da sensacional companhia e do bom tratamento dos funcionários, eu não pude - e olha que tentei - deixar de me lembrar de 1999, quando saí de Francisco Beltrão e fui até Erechim fazer um treinamento da RGE (empresa de eletricidade do RS) e morei 40 dias em um hotel, durante um treinamento para o cargo de Eletricista I.

sim, eu já estive no lugar deste cara, mas sem a escada.

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tentava subir em postes, me fixar lá em cima, me desfixar e descer, pra começar tudo de novo, até que meu subconsciente me fazer errar o pé do poste, cair uns 9 metros de altura, machucar os joelhos e me convencer a desistir daquilo.

a mim, me é difícil capitular. sou teimoso, e sempre acho que consigo um pouco mais.

na época, quando desci do ônibus de volta da odisseia gaúcha, me senti totalmente derrotado.

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passado algum tempo, entendi que isso foi necessário pra que eu entendesse na carne que existem coisas que 'não'.

es outras que 'talvez'.

o acerto salarial virou a inscrição no vestibular de Publicidade da UFPR e um curso superintensivo de 1 mês.

entrei na universidade em 2000, mas, às vezes, me sinto caindo de um poste e batendo os joelhos.

não aconteceu no quarto do hotel Atlas Tower.

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terça-feira, abril 19, 2011

Aventuras portenhas

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Van e eu estaremos nos próximos dias em Buenos Aires.

(gostaria de ter criado um título em espanhol, mas não sei escrever no idioma de Cervantes - Borges - Cortázar -Sábato)

vou em busca de historietas y libros, carnes suculentas, muita caminhada, doce de leite em diversos formatos, algum tango descoladinho, um pouco de incompreensão idiomática, museus e o que mais der pra encontrar lá onde o Oesterheld desapareceu.

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assim que possível, atualizo o blogue com textos de lá.

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segunda-feira, abril 18, 2011

Rituais

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antropologicamente falando, os rituais (devem ser) são outro tipo de coisa.

lielsonicamente falando, ritual já foi ler As flores do mal todo ano.

já tive como ritual também sempre ouvir o Ok Computer em viagem.

(minha mente perturbada acredita que é melhor estar ouvindo algo que eu ame de verdade se um acidente rodoviário/aéreo acontecer e não puder ouvir mais nada).

já andei com caderninho de ideias no bolso (na verdade, isso é mais uma esquisitice - que mantenho) e com mini Aurélio na mochila.

hoje, tenho dois rituais: um é não sair de casa sem algo pra ler ou sem fones pra ouvir, quando não, ambos; o outro é ouvir Velvet Underground enquanto me barbeio.

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por que Velvet? por que no barbear?

não sei.

Sigur Rós até foi legal, Caléxico rendeu, Beta Band chegou perto, mas o meu Barbeiro de Sevilha se apresenta com outras notas.

 

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sexta-feira, abril 15, 2011

Instantes poéticos (ou Van ao vivo)

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hoje, a favorita de toda a equipe Lugar Certo, Van Rodrigues vai ler alguns de seus poemas no evento Zoona Literária, acompanhado de outros cabras.

22 agá, no Solar do Barão.

vai uma amostra grátis aí:

 

"18.

No que se vê não há leveza. Um navio flutua porque pesa. Submersos ficam as cordas, os ratos, os restos. A despensa, os traumas e tudo o que não se quer mostrar. No entanto, é pelo lastro que o navio desliza."

e um pouco da prosa também:

"Porque é preciso aceitar seus traços. Olhar cada deformidade, todas as assimetrias com o amor de uma mãe pelo seu filho um tanto torto. Olhar-se com compaixão, isso eu ensinaria a meu filho adolescente ou a minha mãe, que tem medo dos espelhos dos provadores desde que não tem mais a mesma medida de antes.

E falo isso porque me ocorreu que não nos acostumamos com nossa imagem. Talvez porque não temos diante de nós sempre um espelho e quando temos são os detalhes que nos interessam. Os olhos, a pele, as sujeirinhas dos poros, nunca o conjunto todo. Não há o distanciamento. Nem a recorrência.

Há também a insatisfação. A comparação com as demais faces do mundo só é possível quando vemos aquela fotografia um tanto maldosa, em qualquer ângulo desfavorável, que estampa seus defeitos achatados em duas dimensões. Há a comparação com a imagem que criamos com o tempo, um quebra-cabeça de lembranças e aquela, real, inegável.

Sem o frescor do jeito como mexemos os olhos, ou o tom de voz, ou as coisas que somos capazes de dizer toda beleza se resume à superfície de uma imagem chapada. E às vezes é pouco.

É preciso a cada manhã olhar-se com delicadeza e com a luz certa. Porque tudo é emanação."

veja o restante da programação no blogue do evento.

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quinta-feira, abril 14, 2011

Eu vi Booker Pittman

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veja você também o ótimo curta de Rodrigo Grota - dica do Aristeu.

e entenda melhor relação entre a poesia e o jazz que os beatniks cantavam lá nos anos 1960.

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quarta-feira, abril 13, 2011

Vá ao teatro (só não me convide)

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eu lembro de uma camiseta que era vendida na Chiclete com Banana (eu acho) que tinha a inscrição do título deste texto.

não tinha nada contra teatro, mas achei divertida a piada.

(perca a noção, mas não perca a piada,  é o que acho).

entrei em Comunicação Social em 2000, e lá, por razões desconhecidas, as pessoas não gostavam de teatro, gostavam de cinema.

aliás, cinema é a arte que todo mundo que faz comunicação se acha gabaritado pra dar opiniões embasadas e escolher um ícone indiscutível da história da nona arte pra discutir.

eu, mais quebrado que o joelho do Ronaldo, também não ia ao teatro. mas nunca tive nada contra, nem entendia a razão de se opor.

desde que eu consigo pagar pelos ingressos, tenho ido ao teatro.

nesse Festival de Curitiba recém passado, vi 4 peças e gostei da maioria.

acho estúpido invalidar toda uma arte, ainda mais um gene dominante como o teatro, que está no DNA de todas as narrativas.

se o cinema tem o corte e o enquadramento, o teatro tem a presença e a força humana.

se você tem preconceito, vá assistir uma peça boa.

não julgue toda a literatura pelo Sabrina do mês.

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nem o teatro pelas comédias bocós com apelo sexual e nomes de bairros de Curitiba.

mas se você for ver uma peça que tenha interação com o público, aí sim: vá, mas não me convide.

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terça-feira, abril 12, 2011

o leitor portátil, uma apresentação

 

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RESUMO:

o objetivo deste artigo é discutir o leitor portátil à luz das teorias de Enrique Vila-Matas sobre a literatura portátil. também darão suporte a esta reflexão Wolfgang Iser, Marshall McLuhan e o pé da mesa onde está o teclado em que digito.

PALAVRAS-CHAVE:

Walkman, Fenda, Vila-Matas

ABSTRACT:

the subject in this paper is disgusting the portable lector role under the bright side of life Vila-Matas Enrique theory about portable literacy. supporting this fucking thing are the Iser and McLuhan fucking reflexions and the bloody table where the books are on.

KEY-WORDS:

Ipod, micha, Vila-Matas

APRESENTAÇÃO

esse artigo objetiva tratar do leitor portátil.

ora, se há uma literatura portátil, como afirma VILA-MATAS (p. 130, 2011):"... a literatura portátil assinalou também o momento em que ela se aproximou de si mesma e começou a ser, afinal, realmente portátil.", há-de se haver, pelo indissociável, o leitor portátil, visto que não há literatura - ou leitura - sem leitor (ISER, coisa e tal).

METODOLOGIA

tentaremos aqui (nós quem?) definir o que seria o tal leitor portátil. sabemos, entrementes, que tentar não enlaça matrimônio com o conseguir seguidas vezes,  portanto, nos contentaremos em afirmar sobre o que não é o leitor portátil, deixando a categoria a ser utilizada e completada a cada leitor conforme seu desejo, interesse e necessidade.

DESENVOLVIMENTO

não é leitor portátil aquele que lê a literatura dita portátil. pelo menos, não necessariamente.

leitor portátil também não é um desses modernos dispostivos de leitura que pode ser levado a giramundear, tampouco o conjunto que se forma entre o ser que lê e o referido dispositivo, e nem sequer cogite você em pensar em um fenômeno que envolve esse conjunto às barbas de Bachelard. não. não é isso.

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também não é leitor portátil qualquer cidadão de Liliput, empregado como leitor ambulante.

também não é leitor portátil aquele que leva o livro na mala ou o lê no ônibus.

ressalte-se, porém, que aquele leitor, que diante da execução do ato de leitura, faz-se locomover, esse sim, se assemelha ao portátil.

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CONCLUSÃO

leitor portátil é aquele que é levado pela literatura, e não o contrário.

REFERÊNCIAS

VILA-MATAS, E. A literatura abreviada da história portátil. Trad. Fernando Contaguases, São Paulo: Cozac Naifi, 2007.

_____. História abreviada da literatura portátil. Trad. Júlio Pimentel Pinto, São Paulo: Cosac Naify, 2011.

ZENI, L. tralá-lalá. Francisco Beltrão: Alagoas, 1980.

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segunda-feira, abril 11, 2011

Diário de corrida - semana 1

desde o primeiro dia até este momento, corri dia sim, dia não.

repeti o percurso na quarta, aumentando os metros propriamente corridos na volta pra casa.

na sexta fui mais longe.

mais precisamente, fui 1,9km na ida e corri um pouco mais de trechos na volta.

no domingo apertei o repeat.

o resultado foi um samba cada vez menos animado nas pernas, e o quase desaparecimento total da dor quinta chaga de Cristo.

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o projeto da 'Semana 2' é correr mais dias - no mínimo 5, com objetivo usar todos os dias.

meu maior inimigo até agora tem sido a respiração, já que meu nariz tem um campo de força barrando a entrada do ar gelado das tardes de Curitiba.

ainda não tenho um tênis de corrida, e vou usando meu velho Adidas SL 72, que já tava meio fodido. mas agora que obsequei com a prática, vopu comprar um tênis adequado.

quando estiver melhor, vou comprar um marcador de tempo pra isso.

o objetivo é fazer uma corrida de rua - dessas organizadas pelo SESC, prefeituras e correlatos- até o final do ano. nem que seja uma humilde de 5km.

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sexta-feira, abril 08, 2011

Manual pra tudo dar certo

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entrei meio torto no ônibus e fui reto ao primeiro banco (individual, claro) desocupado.

antes de sentar resgatei um exemplar do 'Manual pra tudo dar certo' - o compêndio que garante respostas pra TODOS (em caixa alta mesmo) os problemas.

(todos - em caixa baixa - os problemas estariam excluídos?)

CAPÍTULO 1

"quando estiver em pé, sente.

se não puder/quiser, deite.

se não puder/quiser fique em pé"

[...]

se não puder/quiser ficar em pé, mas for inevitável, permaneça e resigne-se.

se não puder/quiser resignar-se, esbraveje.

se não puder/quiser esbravejar, engula.

se não puder/quiser engolir, cuspa.

se não puder/quiser cuspir, guspa.

se não puder/quiser guspir, levante.

se não puder/quiser levantar, permaneça.

se não puder/quiser permanecer, vá.

se não puder/quiser ir, fique.

se não puder/quiser ficar, queira/possa."

e o livro seguia assim, para além de minha paciência. bati as capas, abri a janela, apertei os pulmões com ar e liguei a música.

eu sabia que isso podia funcionar.

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quarta-feira, abril 06, 2011

Jabazando

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o Liber é um cara legal.

(apesar de gostar de A origem e ir no cinema assistir Sucker Punch).

e ele fez uma História em quadrinhos com o Bukowski, que também é legal, apesar dos seguidores do velhote serem um porre - ou melhor, uma ressaca.

gostei demais do modelo dele para leitura na internet.

cliquem na figura abaixo, sigam as instruções e sejam felizes.

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terça-feira, abril 05, 2011

Primeiros passos

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I was dreaming of the past
And my heart was beating fast
I began to lose control
I began to lose control

pois ontem meti o pé no tênis e tênis na ciclovia.

é, eu comecei a correr na rua.

uma palavra pra resumir a correria: decepção.

consegui correr meio que 1,5 quilômetros. e andei tudo isso de volta com mais uma corridinha falcatrua de 200 metros.

dor de criança no baço, pernas queimando, garganta dançando polca no meu pescoço, ar gelado ttipo ferpa e suor.

entendo perfeitamente o Murakami que disse não pensar em nada enquanto corre (ele está níveis acima): eu só penso em quanto ainda vou teimar em correr e quando vou parar.

meu uniforme foi (longe do melhor, mas sem tirar casquinha do pior):

- camiseta preta do caléxico de malha;

- calção de nylon preto de futebol;

- meia de algodão;

- Adidas SL 72 fodido.

Abaixo, o mapa do percurso mínimo, responsável pelo máximo do desgosto.

Visualizar Percurso da primeira corrida em um mapa maior

apesar do mau resultado de ontem, sou muito teimo... PERSISTENTE pra desistir. hoje devo ir pra rua. só a Gabi é mais que eu:

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Primeiros passos

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I was dreaming of the past
And my heart was beating fast
I began to lose control
I began to lose control

pois ontem meti o pé no tênis e tênis na ciclovia.

é, eu comecei a correr na rua.

uma palavra pra resumir a correria: decepção.

consegui correr meio que 1,5 quilômetros. e andei tudo isso de volta com mais uma corridinha falcatrua de 200 metros.

dor de criança no baço, pernas queimando, garganta dançando polca no meu pescoço, ar gelado ttipo ferpa e suor.

entendo perfeitamente o Murakami que disse não pensar em nada enquanto corre (ele está níveis acima): eu só penso em quanto ainda vou teimar em correr e quando vou parar.

meu uniforme foi (longe do melhor, mas sem tirar casquinha do pior):

- camiseta preta do caléxico de malha;

- calção de nylon preto de futebol;

- meia de algodão;

- Adidas SL 72 fodido.

Abaixo, o mapa do percurso mínimo, responsável pelo máximo do desgosto.

Visualizar Percurso da primeira corrida em um mapa maior

apesar do mau resultado de ontem, sou muito teimo... PERSISTENTE pra desistir. hoje devo ir pra rua. só a Gabi é mais que eu:

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segunda-feira, abril 04, 2011

Tudo que você precisa é de uma arma e uma garota

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Reinaldo e eu nos metemos em outra empreitada: o Concurso da Editora Barba Negra.

infelizmente, não deu também.

espero que o Rei não me demita dos roteiros.

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vai aí as 4 primeiras páginas, sem os balões e sem as onomatopeias.

Pagina_1-menor

Pagina_2-menor
Pagina_3-menor
Pagina_4-menor
e aí, como isso termina?

abaixo, o começo do roteiro, com a descrição dessas quatro páginas.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA É DE UMA ARMA E UMA GAROTA - prólogo<script type="text/javascript">(function() { var scribd = document.createElement("script"); scribd.type = "text/javascript"; scribd.async = true; scribd.src = "http://www.scribd.com/javascripts/embed_code/inject.js"; var s = document.getElementsByTagName("script")[0]; s.parentNode.insertBefore(scribd, s); })();</script>

 

 

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sexta-feira, abril 01, 2011

lendo Esculpir o tempo

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leio atualmente,. o bom livro do cineasta russo Andrei Tarkovski. a tradução é meiaboca, mas vale a citação: 

"O material cinematográfico, porém, pode ser combinado de outra forma [em relação a sequência lógica e habitual dos filmes] , cuja característica principal é permitir que se exponha a lógica do pensamento de uma pessoa. A origem e o desenvolvimento do pensamento estão sujeitos a leis próprias e às vezes exigem formas de expressão muito diferentes dos padrões de especulação lógica. Na minha opinião, o raciocínio poético está mais próximo das leis através das quais se desenvolve o pensamento e, portanto, mais próximo da própria vida, do que a lógica da dramaturgia tradicional. E, no entanto, os métodos do drama tradicional são vistos como os únicos modelos possíveis, e são eles que, há muitos anos, determinam a forma de expressão do conflito dramático.

Através das assossiações poéticas, intensifica-se a emoção e torna-se o espectador mais ativo. Ele passa a participar do processo da descoberta da vida, sem apoiar-se em conclusões já prontas, fornecidas pelo enredo, ou nas inevitáveis indicações fornecidas pelo autor. Ele só tem a sua disposição aquilo que lhe permite penetrar no significado mais profundo dos complexos fenômenos representados diante dele."

ANDREI TARKOVSKI in "Esculpir o Tempo", p. 17. Editora Martins Fontes, 1998, tradução de Jefferson Luiz Camargo.

Troca 'cinematográfico' por 'literário' e 'espectador' por 'leitor' e tem uma aula de escrita.

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