Infâmias Efêmeras: outra ainda
PARTE TERCEIRA - Quando uma história de deuses é contada com o pé no chão
Hermes corria arás de mim, com o ferro na mão, por querer me ferrar.
Hefesto, o picareta, claudicava com um martelo na mão, gritando é meu, não teu.
Apolo, com a lanterna, buscava marcas minhas.
Artemis, preparava sua besta de plástico reforçado com carbono, para a caçada.
Zeus, esbravejava, elétrico. Prometia a punição mais ardoroso que pudesse.
Atena, de verdolhos corujais, promoveu a tese de que ter tal meta era atitude de ateu.
Dionisio, fungando e de ressaca, era o mais lúcido de todos. Acalmava os ânimos, dizendo que deixe que leve. É pior pra eles.
Eu por meio dos teus, me atirava, atravessava, eu prometera. Eu trazia. Provava que era teu. Por meio de ti, estava eu aqui.
Com o fogo.
Essa era minha promessa, a proposta da prova de amor de Prometeu por ti, humana evolução. Eu prometera.
Prometeu? Não cumpriu...
This fire - Franz Ferdinand
Hello world!
Há 6 anos