é por causa dele, o Sr. Ruído, que na casa da comunicação tomam-se largos goles de redundância. dá pra pensar numa oposição entre a redundância e o ruído.
o ruído é um estrangeiro: vêm de fora, tratando de outros temas, puxando outros assuntos, fazendo um delicado estardalhaço, jogando tintas, batendo portas.
não é a primeira vez que falo sobre esses malditos: o som do ruído/mm me põe num intervalo, em queemudeço. eu ouço eles, e ali na frente do palco, a redundância da rotina perde pra aqueles sons, barulhos e algo que jé me faz perder os vocábulos entre as camadas de guitarra e as afinações fantasmagóricas - aqueles pedais prendem almas, eu sei.
que bom que a Van conseguiu achar um léxico pra pôr voz em cima daquele instrumental. ela escreveu 3 (?) histórias a parir de 3 canções desses 3 vezes devaneadores. ela pôs ruído verbal no meio de uma beleza instrumental. e ouvi dizer que isso é só o começo de outras interferências.
os textos estão no site da Mojo Books. Mas o tio facilita a leitura de vocês, com links diretos - basta clicar no leia - e as músicas correspondentes:
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