quinta-feira, julho 28, 2005

A Precária Fábrica de Mandolates

Conrado Conga tinha um sonho e não mais que cinco dentes: levar algo de si para as outras pessoas.

Ao contrário do que pensava seu pai, preferiu o caminho da doceria invés do futebol. O Sr. Conga saiu de casa aos 12 anos, por diferenças inconciliáveis entre o padrasto e seu rabo.

Os anos passavam, e os dentes do Sr. Conga caiam a cada nova fórmula de mandolate que não rolava. "Eu preciso de uma fórmula de mandolate que role" - pensou o Sr. Conga.

Até que um dia ele conseguiu: o mandolate ficou macio, teistoso e rolava. Bastava bater palmas que ele vinha até você.

O Sr. Conga ficou eufórico e caiu na gandaia pra comemorar.

Entre uma puta, outra e a queda de mais um dente, muita pinga e cachaça. Chegou em casa de pernas abertas e sem fórmula do mandolate que rolava. Pobre Sr. Conga...

CONTINUA...



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