segunda-feira, maio 21, 2012

Leiturossia do Ulysses: introdução

todos os comentários que farei da minha leitura do Ulysses são da edição da Penguin - Companhia.

os comparativos com a Odisseia de Homero serão feitos em postagens à parte, porque acredito que haja muito valor no próprio texto joyceano, relegado por conta da fascinação dos paralelos que ele constrói com outras obras.

e veja que sou um entusiasta dessas estruturas intertextuais explícitas, mas me parece que esse jogo do Ulysses mais tem afastado leitores normais que atraído pervertidos com taras por formas e estrturas narrativas tipo eu. dada essa condição, separo minhas impressões.

(sem falar que isso me dará tempo de ler a Odisseia ao mesmo tempo - não AO MESMO TEMPO, mas uma no intervalo da outra - com todo o respeiro, claro -, interrompendo as leituras e... entendeu, né?)

a Odisseia que releio também é da Penguin-Companhia e não, não estou sendo patrocinado por eles.

acredito que a leitura da introdução do Ulysses é bastante valiosa, assim como a nota do tradutor.

a introdução traz uma discussão muito interessante sobre Leopold Bloom (o protagonista) como um modelo de andrógino. nada contra os machos jurubebas, mas a noção seria de um homem que se bate menos com o machismo, capaz de relações mais femininas no sentido arquetípico mesmo do termo.

da nota do tradutor pinço algo fundamental para a leitura: o livro é divertido e engraçado, não sério e para poucos escolhidos. existe um problema com o primeiro capítulo (ou com os 3 primeiros capítulos), mas comento a razão dessa minha desconfiança na postagem adequada, coisa que se a musa de Homero permitir, será amanhã.

alguma ajuda da internet: o Ulysses em inglêsum resumão para principiantes, o Ulysses adaptado para HQ e um dos diversos sites com bastante informação sobre a obra.

e para quem diz que não consegue ler o livro, não importa o que faça, vai aqui um audiolivro do Ulysses, em inglês:

 

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