terça-feira, abril 12, 2011

o leitor portátil, uma apresentação

 

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RESUMO:

o objetivo deste artigo é discutir o leitor portátil à luz das teorias de Enrique Vila-Matas sobre a literatura portátil. também darão suporte a esta reflexão Wolfgang Iser, Marshall McLuhan e o pé da mesa onde está o teclado em que digito.

PALAVRAS-CHAVE:

Walkman, Fenda, Vila-Matas

ABSTRACT:

the subject in this paper is disgusting the portable lector role under the bright side of life Vila-Matas Enrique theory about portable literacy. supporting this fucking thing are the Iser and McLuhan fucking reflexions and the bloody table where the books are on.

KEY-WORDS:

Ipod, micha, Vila-Matas

APRESENTAÇÃO

esse artigo objetiva tratar do leitor portátil.

ora, se há uma literatura portátil, como afirma VILA-MATAS (p. 130, 2011):"... a literatura portátil assinalou também o momento em que ela se aproximou de si mesma e começou a ser, afinal, realmente portátil.", há-de se haver, pelo indissociável, o leitor portátil, visto que não há literatura - ou leitura - sem leitor (ISER, coisa e tal).

METODOLOGIA

tentaremos aqui (nós quem?) definir o que seria o tal leitor portátil. sabemos, entrementes, que tentar não enlaça matrimônio com o conseguir seguidas vezes,  portanto, nos contentaremos em afirmar sobre o que não é o leitor portátil, deixando a categoria a ser utilizada e completada a cada leitor conforme seu desejo, interesse e necessidade.

DESENVOLVIMENTO

não é leitor portátil aquele que lê a literatura dita portátil. pelo menos, não necessariamente.

leitor portátil também não é um desses modernos dispostivos de leitura que pode ser levado a giramundear, tampouco o conjunto que se forma entre o ser que lê e o referido dispositivo, e nem sequer cogite você em pensar em um fenômeno que envolve esse conjunto às barbas de Bachelard. não. não é isso.

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também não é leitor portátil qualquer cidadão de Liliput, empregado como leitor ambulante.

também não é leitor portátil aquele que leva o livro na mala ou o lê no ônibus.

ressalte-se, porém, que aquele leitor, que diante da execução do ato de leitura, faz-se locomover, esse sim, se assemelha ao portátil.

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CONCLUSÃO

leitor portátil é aquele que é levado pela literatura, e não o contrário.

REFERÊNCIAS

VILA-MATAS, E. A literatura abreviada da história portátil. Trad. Fernando Contaguases, São Paulo: Cozac Naifi, 2007.

_____. História abreviada da literatura portátil. Trad. Júlio Pimentel Pinto, São Paulo: Cosac Naify, 2011.

ZENI, L. tralá-lalá. Francisco Beltrão: Alagoas, 1980.

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