antropologicamente falando, os rituais (devem ser) são outro tipo de coisa.
lielsonicamente falando, ritual já foi ler As flores do mal todo ano.
já tive como ritual também sempre ouvir o Ok Computer em viagem.
(minha mente perturbada acredita que é melhor estar ouvindo algo que eu ame de verdade se um acidente rodoviário/aéreo acontecer e não puder ouvir mais nada).
já andei com caderninho de ideias no bolso (na verdade, isso é mais uma esquisitice - que mantenho) e com mini Aurélio na mochila.
hoje, tenho dois rituais: um é não sair de casa sem algo pra ler ou sem fones pra ouvir, quando não, ambos; o outro é ouvir Velvet Underground enquanto me barbeio.
por que Velvet? por que no barbear?
não sei.
Sigur Rós até foi legal, Caléxico rendeu, Beta Band chegou perto, mas o meu Barbeiro de Sevilha se apresenta com outras notas.
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