quarta-feira, janeiro 12, 2011

mutabilitas ueritatem ducet

vamos por a verdade, assim, em latim. pra parecer mais verdade.

A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer. (M. Q.)

ou em citação, ainda que em português, com a autoridade daquele poeta mentido, que tanto não escreveu aquilo que lhe dão.

buscamos uma verdade em nós, ali, em você, em mim, na arte. é insistente a luta pra encontrar esse graal e entorná-lo, e assim, digerir uma verdade. em gole único, pra matar rapidamente qualquer dúvida.

não confunda A verdade com os fatos de tinta desbotada, na banca do meio da quadra. nem aqueles fatos em alta definição de led, na parceria incestuosa da verdade confudida de realidade. e vice-versa.

nem creia que na solução das meias-verdades, que são apenas os fatos proibidos de se mover, a meio caminho de você.

imposição, como a voz na mesa do bar que grita, não, na verdade...

pense pequeninas de pílulas de sinceridade. pratiquemos a verdade por inteiro, ainda que homeopática.

eis uma delas:

encontrei um punhado de músicas que em fez querer ouvir mais e de novo. e de novo o mais. bem vinda aos meus ouvidos, Etta! obrigado por tudo e desculpe qualquer coisa!

clichês são verdades sem ponta, incapazes de atravessar o fato (sorria, estou lhe impondo as minhas verdades).

  
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