uma coisa que eu gosto são histórias de realidades paralelas. aquelas histórias que respondem o que aconteceria se o Viola tivesse entrada no tempo normal da final contra a Itália, o que aconteceria se o Hitler usasse cavanhaque em vez de bigodinho e se o Curt Kobain tivesse ido estudar no lugar de cheirar cocaína suficiente pra matar um pônei.
esse é um recurso bastante habitual nos quadrinhos americanos. O que aconteceria se o foguete do Superman tivesse caído na URSS? o que aconteceria se Ben Parker não tivesse sido assassinado? e por aí vai...
às vezes eu penso o que teria acontecido se eu tivesse passado no primeiro vestibular e não no segundo. ou se eu não quisesse ver A viagem de Chihiro. ou se, sei lá, não tivesse visto Tarantino na adolescência.
acho que é por isso que eu curto tanto versões de músicas.
é como se em um universo paralelo aquela banda que eu gosto tanto não existisse, mas aquela música precisasse ter mundo. e às vezes, a realidade paralela é um puta escape e um lugar gentil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário