quarta-feira, maio 11, 2005

"...a velocidade terrível da queda..."

Me lembrei durante o almoço, do trabalho que fazia em 1999. Estava nas províncias do Rio Grande do Sul, e entre me saudosar e desgaudérios, era Eletricista I da RGE (Rio Grande Energia).

Havia sido formado pelo CEFET-PR como técnico em Eletrônica e passei numa série de testes. Estive por uns dois meses entre as cidades de Bento Gonçalves e Erechim.

E minha alma encruzilhada entre um detestável garantido e um interesse remoto.

Sincero, as coisas até iam possíveis, até a queda.

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Freud não explica como não quebrei os joelhos, ralei a cara ou bati a cabeça. Explique talvez uma auto-sabotagem. Ou explica as nesga dele. sei lá.

Ainda hoje, acordo no meio da noite com sensação de queda eminente, apertem os cintos e fique feliz: é colchão e coberta, não poste e chão.

O cair me fez perceber que devia alguma coisa ao movimento. deveria continuar: para baixo ou para cima?

Sei lá. Espaço é relativo, não? Pra cima e para baixo?

Por que não?

Será que o Diabo dorme? Se dorme, será que acorda também aliviado na cama, ao perceber que a Queda é coisa acontecida?

Acontecida, não passada...


Listen, the snow is fallen - Galaxie 500

4 comentários:

Anônimo disse...

Non me quedo para arriba ou abarro!

Ahhh, a segurança da mediocridade...

Abraços!

Tiago

Anônimo disse...

Acho que ele dorme, e acorda cheio de energia de novo... beijo li! muito tempo!

Anônimo disse...

Dá uma lida no meu blog... falei um pouco sobre vc, se me permite...
beijos, Ana

Anônimo disse...

Qnd alguém cai, sempre se diz q do chão não passa. O diabo como já passou faz tempo já nem deve cair mais.