quarta-feira, maio 17, 2006

O Teatro Epifânico apresenta: Do amor como prova substancial do amor - pedaça em 1 ato.

dramatis personae:
- Ela;
- Ele;
- Eles.

Cenário:
Banco de praça movimentada OU sofá na sala OU cama em um quarto.

ELA (em pé) - me diga então, senhor Ele. Como pode me provar tudo que disse?
ELE (sentado)- provar?
ELA - não me venha com o papinho que não se prova se sente.
ELE - sentir?
ELA - vamos! adiante!
ELE - só sei que te amo loucamente, Ela.
ELA - quer dizer que...
ELE (interrompendo)- e também que te amo racionalmente.
ELA - o que quer...
ELE (em pé) - te amo loucamente e racionalmente. E te amo paradoxalmente.
(Eles entram em cena e cobrem Ele e Ela com toalhas verdes. Elae, abraçados, saem de cena. Eles fecham as cortinas e aplaudem)
ELES - Ela sorriu e disse pra Ele bobo. Ele sorriu e não respondeu nada. Nós entramos, sorrimos e apresentamos ele.(apontam para as cortinas. O Fim, inteiro de branco, entra e segura um grande lençol nas mãos.
FIM - bem, acho que agora é comigo. (joga o lençol e cobre todos os expectadores, personagens e narradores)



The end - The Doors

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